Com o intuito de popularizar o Fórmula 1 no Japão, entre os anos 1991 e 1992 a revista Shonen Jump, da editora Shueisha (a mesma que publicou mangás como Dragon Ball, Bleach, Death Note, Super Campeões, Naruto e One Piece) patrocinou a equipe McLaren. O acordo funcionou, e emplacou a F-1 no gosto dos japoneses. Além disso, a Shonen Jump transformou o corredor brasileiro Ayrton Senna em um grande ídolo por lá.
Ao todo, Senna ganhou três histórias nas páginas da Jump. Na primeira, intitulada "GP Boy", Senna ainda não era protagonista do mangá. Mais tarde, em Agosto de 1991, foi lançado "F. no Senkou: Ayrton Senna no Chousen" (O Relâmpago do F: O Desafio de Ayrton Senna). Neste mangá também participam vários outros corredores conhecidos, como Nelson Piquet, Roberto Moreno, Maurício Gugelmin e Emerson Fittipaldi. As histórias de "F. no Senkou" mostravam principalmente a rivalidade entre Senna e Alain Prost. As histórias foram escritas por Koyou Nishimura, e a arte assinada por Katsuhiro Nagassawa e Hirohissa Onikubo.
Durante o período em que Senna ganhou as páginas da Shonen Jump, vários mangakás conhecidos desenharam capas e ilustrações que homenageavam o ídolo brasileiro, como Akira Toriyama (criador de Dragon Ball) e Masakazu Katsura (criador de Video Girl Ai). Infelizmente esses títulos continuam inéditos no Brasil.
Em 1994 Ayrton Senna ganhou novamente uma versão em quadrinhos, mas desta vez através dos brasileiros Rogério Martins e Ridaut Dias Júnior. "Senninha" se tornou um grande sucesso e suas revistas foram publicadas por várias editoras. O personagem também virou símbolo do Instituto Ayrton Senna, e ganhou um desenho animado.
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