O maior evento de animação do Brasil já começou! O 19º Festival Internacional de Animação do Brasil será realizado no Rio de Janeiro entre os dias 15 e 24 de julho, e em São Paulo em 27 a 31 de julho. Para esse ano os organizadores prepararam um cronograma de atrações para agradar todos os públicos, principalmente para os fãs da Pixar e de produções japonesas.
Entre os destaques do Anima Mundi 2011 está a mostra "Michiko & Hatchin", em homenagem ao diretor japonês Shinichiro Watanabe (Cowboy Bebop, Animatrix), que marcará presença no evento. Serão apresentados episódios do anime mais recente de Watanabe, cuja direção musical e trilha sonora é assinada pelo músico brasileiro Alexandre Kassin. "Michiko & Hatchin", série para adultos, se passa num país imaginário, com todos os problemas e encantos do Brasil e da América do Sul curiosamente traduzidos para a linguagem do anime.
Mostra Pixar: O estúdio de animação Pixar celebra seu aniversário de 25 anos com uma retrospectiva dos seus curtas-metragens lendários, como o primeiríssimo “Luxo Jr.” (1986), “O Jogo de Geri” (1997), “Coisas de Pássaros”(2000) e “Presto”(2002). É uma oportunidade de ver alguns dos maiores feitos de curta duração da Pixar. A mostra também inclui “Férias Havaianas”(2011), e a estreia sul-americana de “A Lua” (2011)!
Shaun The Sheep: Uma fazenda tranquila, um fazendeiro, seu cão pastor e o rebanho de ovelhas. Isso é engraçado? Sim, muito, quando se trata de Shaun the Sheep (Shaun, o Carneiro). Anima Mundi mostra em primeira mão, graças à sua longa parceria com os estúdios britânicos Aardman, episódios inéditos da nova temporada da série que já conquistou o público do Anima Mundi e da TV brasileira. Shaun é macho e tem a lã branca, mas não deixa de ser a ovelha negra do rebanho que comanda em silêncio, aprontando hilárias confusões. Ele apareceu pela primeira vez em um dos premiados curtas de Wallace & Gromit, de Nick Park (A Close Shave). Mesmo sem dizer palavra, mostrou sua personalidade e acabou ganhando uma série só sua.
Retrospectiva Francesa: Clássicos de Animação em Longa-metragem - O Serviço Audiovisual da Embaixada da França nos presenteia este ano com dois clássicos em longa-metragem. La Planète Sauvage (Planeta Fantástico) foi exibido aqui nos anos 1970 com o nome de “Planeta Selvagem”. Obra-prima de ficção científica animada, permanece como referência para muitos outros trabalhos do gênero. O apuro gráfico do desenhista Roland Topor ilustra a fábula dirigida por René Laloux, usando a técnica e o talento de animadores da extinta Tchecoslováquia, berço de muitas outras obras legendárias da animação.
O tempo não apagou o encanto desse filme, que mostra como a sobrevivência de um planeta depende muito da sensibilidade de seus habitantes. Chronopolis (Cronópolis) é uma rara e única aventura de um mestre da animação polonesa, Piort Kamler. Foi realizado no início dos anos 1980, quando a computação gráfica mal engatinhava. Mas Kamler soube tirar partido da técnica incipiente e combiná-la com seus talentos em construção de bonecos e cenários para stop-motion, criando uma alegoria sobre o tempo que continua nos fazendo refletir. A versão que exibimos foi um relançamento de 1988, considerada hoje a versão oficial, com 14 minutos a menos que a original exibida em sessão especial no Festival de Cannes de 1982.
O tempo não apagou o encanto desse filme, que mostra como a sobrevivência de um planeta depende muito da sensibilidade de seus habitantes. Chronopolis (Cronópolis) é uma rara e única aventura de um mestre da animação polonesa, Piort Kamler. Foi realizado no início dos anos 1980, quando a computação gráfica mal engatinhava. Mas Kamler soube tirar partido da técnica incipiente e combiná-la com seus talentos em construção de bonecos e cenários para stop-motion, criando uma alegoria sobre o tempo que continua nos fazendo refletir. A versão que exibimos foi um relançamento de 1988, considerada hoje a versão oficial, com 14 minutos a menos que a original exibida em sessão especial no Festival de Cannes de 1982.
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