O Anime News Network publicou uma nova polêmica envolvendo o mangá "Death Note", obra de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata lançada originalmente no Japão em 2003. Desta vez o título está em discussão na Rússia, onde poderá até mesmo ser banido.
A Organização de Pais da Federação (The Parents Organization of the Ural Federal District of Russia) encaminhou ao presidente Vladimir Putin um pedido para que o mangá não seja comercializado no país. A carta enviada alega que "Death Note" gera má influência, e até mesmo teria relação com uma ocorrencia registrada em Fevereiro na cidade de Yekaterinburg, onde uma adolescente pulou do 13º andar de um prédio.
Na ocasião, a polícia teria encontrado no quarto da jovem a anotação 'Não consigo mais viver' em volumes de "Death Note", levando a investigação a trabalhar também com a possibilidade de uma ligação entre a morte da adolescente e o mangá, que começou a ser lançado na Rússia em 2012. A mídia russa também destacou cerca de seis casos onde pessoas tiraram a própria vida, possivelmente ligados a obsessão por produções japonesas.
A trama de "Death Note" gira em torno de um caderno com poderes inimagináveis, que cai nas mãos de Light Yagami. O rapaz logo percebe que, ao escrever ali o nome de qualquer pessoa que escolha, ela acaba morta. Para a alegria de Ryuk, o Deus da Morte e antigo dono do Death Note, não demora para Light passar a atuar como justiceiro, eliminando qualquer um que atrapalhe o bem-estar social.
Tantas mortes chamam a atenção da polícia, e para solucionar o caso, entra em cena o misterioso L, o maior detetive do mundo. Em 2006 o estúdio Madhouse produziu a adaptação em anime, que contou com 37 episódios. No Brasil o Animax exibiu a série, e a editora JBC publicou o mangá (que em breve será relançado).
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